As operações de engenharia, aquisições e construção (EPC, sigla em inglês) da Refinaria do Lobito arrancam depois de uma reunião realizada, segunda e terça-feira, naquela cidade, entre a Sonangol e parceiros nessa empreitada, de acordo com informações obtidas da petrolífera nacional.
A Sonangol anunciou, em comunicado enviado, esta quarta-feira, a imprensa, de ter realizado uma reunião preliminar com os parceiros da fase da edificação da refinaria, a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) e a DAR, que operam, respectivamente, na construção e fiscalização da obra.
O administrador Executivo da Sonangol Joaquim Fernandes, que liderou a delegação da petrolífera, é citado no comunicado a declarar a importância do encontro para o relançamento do projecto da Refinaria do Lobito, uma obra de potencial económico e impacto social elevado.
Durante o encontro, em que participaram o presidente da Comissão Executiva da Unidade de Negócio de Refinação e Petroquímica (UNRP), Joaquim Kiteculo, e outros quadros seniores da companhia, além do administrador do Lobito, Evaristo Mário.
Os participantes realizaram uma visita às áreas definidas como pontos de interesse para o projecto, com realce para o complexo administrativo e o terminal marítimo, antes de, na terça-feira, terem-se dedicado a reuniões técnicas para a análise da proposta de trabalho e orçamento para Refinaria do Lobito.
A Refinaria do Lobito está projectada como a Refinaria da Sonangol, com capacidade prevista de processamento de 200 mil barris de petróleo por dia.