A campanha cívica eleitoral nos órgãos de comunicação social vai iniciar na primeira semana de Junho, anunciou, quarta-feira, o comissário e porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), durante a Conferência Nacional dos Media para as Eleições de 2022.
Lucas Quilundo acrescentou que há a necessidade dos jornalistas exercerem a profissão com respeito, ética e deontologia, dentro dos limites estabelecidos pela legislação, informando que, neste momento, decorrem os trabalhos internos para a criação das condições e elaboração do mapeamento das assembleias de voto e dos cadernos eleitorais.
Por sua vez, o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, destacou, no discurso de abertura da Conferência, que o Executivo vai criar condições para a cobertura e divulgação do processo eleitoral no território nacional, com a missão de informar, educar e promover a participação de todos os cidadãos a este compromisso de cidadania.
Frisou que o evento é mediático por excelência e requer dos órgãos uma preparação cuidada, conducente a uma cobertura positiva, transparente, construtiva e potenciadora de valores e credibilidade, considerando-o o "ponto mais alto do exercício político e democrático da sociedade”.
"Este seminário vem de encontro aos desafios da Comunicação Social, pois os processos eleitorais exigem um capital humano capaz de responder à demanda de inquietações colocadas pelos eleitores e partidos políticos concorrentes", sublinhou.
A conferência abordou "o papel da Comunicação Social no processo eleitoral na visão da Comissão Nacional Eleitoral”, "ética e deontologia profissional na cobertura eleitoral”.