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EMPRESAS ANGOLANAS ESTÃO  MAIS CONFIANTES

  07 Jun 2022

EMPRESAS ANGOLANAS ESTÃO MAIS CONFIANTES

Os indicadores de confiança das empresas angolanas mantiveram tendência ascendente no primeiro trimestre de 2022, com a conjuntura a apresentar-se favorável para todos os sectores analisados, excepto a construção.

Os dados constam da Folha de Informação Rápida (FIR) sobre a conjuntura económicas às empresas no primeiro trimestre de 2022, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelam a intensidade das principais variáveis do Indicador de Confiança (IC) dos sectores da Indústria Extractiva, Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Turismo e Transportes, tendo em conta as opiniões de 1.638 empresas distribuídas nas 18 províncias do país.

O objectivo do inquérito é analisar o Clima Económico em Angola, tendo a maior parte dos sectores em análise apresentado tendência e evolução homóloga positiva e conjuntura económica às empresas favoráveis.

Dos dados obtidos no primeiro trimestre de 2022, observou-se que o clima económico permaneceu favorável, com o IC a manter a tendência ascendente dos seis últimos trimestres consecutivos, evoluindo positivamente em relação ao período homólogo e permanecendo acima da média da série iniciada em 2008.

Os Indicadores de Confiança do sector da Indústria Transformadora e da Construção apresentaram tendência positiva, evoluíram favoravelmente em relação ao período homólogo e permaneceram acima da média da série, indica o INE.

A conjuntura das empresas passou a ser favorável para as indústrias transformadoras e permaneceu desfavorável para o sector da Construção, apesar de o IC manter tendência ascendente há sete trimestres consecutivos.

A falta de materiais, o nível elevado das taxas de juros e a insuficiência da procura, foram os principais constrangimentos, identificados pelos empresários do sector associados a excesso de burocracia e a deterioração das perspectivas de venda.

A conjuntura económica é também favorável às empresas do sector de Indústria Extractiva e do Turismo, pois os indicadores apresentaram tendência ascendente e evoluíram positivamente em relação ao período homólogo. A conjuntura económica é favorável ainda às empresas do sector da Comunicação e dos Transportes, tal como no caso do comércio, não obstante a tendência negativa do indicador.

No parecer dos empresários ligados ao comércio, a insuficiência da procura, as dificuldades financeiras, o excesso de burocracia e regulamentações estatais, foram os principais constrangimentos no trimestre. A ruptura de stocks e os preços de venda demasiado elevados, também constrangeram as actividades das empresas comerciais.

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