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LANÇADA PRIMEIRA PEDRA PARA CONSTRUÇÃO DE CAMPUS NO DUNDO

  09 Jun 2022

LANÇADA PRIMEIRA PEDRA PARA CONSTRUÇÃO DE CAMPUS NO DUNDO

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Bragança Sambo, procedeu, esta segunda-feira, no Dundo, ao lançamento da pedra para o início das obras de construção do Campus Universitário que vai albergar a sede da reitoria e as faculdades de Direito e Economia da Universidade Lueji A´Nkonde, na capital da Lunda-Norte.

Orçado em 50 milhões de dólares, o projecto é financiado pela Endiama, com o apoio da Sodiam. Trata-se de duas empresas estatais do sector diamantífero que aparecem com este apoio, no quadro da responsabilidade social.

O campus vai ser erguido num espaço de 19 mil metros quadrados, numa margem da Estrada Nacional 225. O prazo contratual da para a conclusão das obras é de 24 meses, segundo a Engevia, empresa responsável pela construção. Em termos de estrutura, o Pólo Universitário deverá comportar o edifício dos serviços centrais da reitoria, faculdades de Direito, com 32 salas de aula, e de Economia, com 42.

O pólo vai comportar ainda uma sala para aulas práticas de Direito, como o tribunal simulado, campos de jogo para diferentes modalidades desportivas e zonas de lazer, além de uma área de expansão para residências de professores e estudantes. Ao intervir na cerimónia, a ministra do Ensino Superior Ciência Tecnologia e Inovação realçou que a construção do Campus Universitário para a Universidade Lueji A´Nkonde, no Dundo, faz parte das acções que o Executivo angolano tem como perspectivas para o desenvolvimento de longo prazo do subsistema do ensino superior no país.

Maria Bragança sambo disse não tratar-se apenas de construção de infra-estruturas, mas também do seu devido apetrechamento com equipamentos para todas as actividades. Apesar do ambiente de dificuldades, sobretudo de ordem financeira que o país vem enfrentando, destacou o facto de o Presidente da República, João Lourenço, ter conseguido encontrar soluções para a construção do Campus Universitário do Dundo, que "vai ao encontro das necessidades das instituições do ensino superior".

"O Estado tem plena consciência dos desafios existentes, tendo em vista a expansão e crescimento do ensino superior do país, iniciada em 2009, a partir do momento em que houve o redimensionamento da Universidade Agostinho Neto", disse.

Qualidade na formação

A ministra Maria Bragança Sambo considerou que a expansão do ensino superior deve significar qualidade de formação de quadros.

Por isso, defendeu que o o investimento em infra-estruturas deve surgir com a necessidade de propiciar um ambiente adequado para os estudantes, professores, funcionários não docentes e investigadores, "fazendo com que todo o processo de ensino, gestão administrativa, manutenção e conservação sejam devidamente enquadrados”.

Na perspectiva da ministra, o projecto de construção do Campus Universitário do Dundo fará nascer infra-estruturas dignas para todas as actividades, tendo destacado o facto de estar contemplada uma sala de tribunal simulado, destinada ao exercício prático dos estudantes da Faculdade de Direito. A ministra agradeceu a intervenção das empresas públicas do sector mineiro, nomeadamente a Endiama e Sodiam, no contributo para o desenvolvimento do ensino superior.

Maria Bragança Sambo lembrou que, no quadro do desenvolvimento dos Subsistema do Ensino Superior, especificamente a melhoria das condições para as instituições, foi aberto um concurso público para a admissão de 469 professores, sendo que para as unidades orgânicas do Dundo existem 56 vagas para assistentes estagiários. Isso, sublinhou, vai permitir que os melhores licenciados se possam candidatar.

Garantiu que o concurso público vai ser realizado com rigor e em observância de todas as normas que regulam o processo. A ministra esclareceu que o concurso não será extensivo a todas instituições do ensino superior do país. Disse terem sido seleccionadas aquelas que se debatem com carências significativas, entre as quais a Universidade Lueji A´Nkonde.

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo destacou a responsabilidade social da Endiama, ao ter aceitado o desafio de financiar a construção de infra-estruturas para servirem a Universidade Lueji A´Nkonde.

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