O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, disse, nesta quarta-feira, que a corrupção tornou-se "um caso de vida ou de morte para Estado angolano, cujo fenómeno teve um impacto nefasto na moral e na ética da sociedade Angola".
"As desigualdades sociais aumentaram o fosso que separa os ricos dos pobres e as condições de vida dos angolanos degradaram-se como resultado da apropriação ilícita do volume astronómicos de recursos financeiros do Estado", realçou o ministro quando falava na sétima edição do CaféCIPRA.
Segundo o ministro, o orgulho e a dignidade dos angolanos foi "drasticamente" abalada pela opinião pública internacional, para quem Angola surgia entre os piores países do mundo no ranking sobre Percepção da Corrupção.
"Consciente deste quadro nacional desolador, o Presidente da República, João Lourenço, deu início a um combate sistemático à corrupção e ao seu aliado mais eficaz: a impunidade judicial, disciplinar, moral e ética", contou, para quem o mandato que está prestes a terminar foi marcado por essa luta.
A sétima edição do CaféCIPRA que abordou o tema "combate à corrupção", teve ainda como facilitadores o Inspector Geral do Estado, Sebastião Gunza, e a directora Nacional de Recuperação de Activos, Eduarda Rodrigues.