O sector de Seguros, Fundos de Pensões e Mediação de Seguros contribuiu com 2,22 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), no I trimestre deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2020 e 2021, respectivamente.
Os dados constam dos principais indicadores do sector, referente ao I trimestre, publicado, recentemente, pela Agência Angolana de regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), na qualidade de regulador.
Em relação ao crédito à economia no I trimestre, cifrou-se em 4,6 mil milhões em relação ao primeiro trimestre de 2021, que atingiu cerca de 4,3 mil milhões. Nota-se o registo de um decréscimo comparativamente ao ano de 2020, que atingiu 4,6 mil milhões de kwanzas.
Os custos com os sinistros rodaram na ordem dos 19,3 mil milhões de kwanzas, com um total de 20,24 e 28,20 por cento nos ramos Vida e Não Vida respectivamente, enquanto os prémios brutos emitidos atingiram cerca de 95, 8 mil milhões de kwanzas, contra 70,1 mil milhões de kwanzas aproximadamente, em 2021. Conforme os dados dos principais indicadores, no que toca a produção, o ramo Vida e Não Vida a ENSA lidera o ranking das seguradoras, com 50,63 por cento, a SANLAM com 15,00 por cento enquanto a Nossa Seguros atingiu os 12,80 por cento.
O documento destaca ainda as contribuições das entidades gestoras dos fundos de pensões que atingiram cerca de 117 mil milhões kwanzas em 2022 e 21 mil milhões em 2021.
Enquanto os benefícios pagos por tipo de pensões atingiram cerca de 22 mil milhões de kwanzas no Iª trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, com aproximadamente 12 mil milhões de kwanzas, com destaque para a velhice, pré-reforma, invalidez, viuvez, orfandade e remição.