Portugal quer assumir um papel fundamental no processo de diversificação da economia de Angola, e ajudar na formação do capital humano.
Em declarações este domingo, a imprensa, à margem da conferência que decorreu sob o lema "Política de desenvolvimento e cooperação de Portugal”, e que marcou o Dia daquele país lusófono na FILDA, o embaixador português, Francisco Alegre Duarte, disse que o evento é um espaço de prosperidade partilhada, criação de riqueza e de emprego, por ser uns dos grandes desafios do Executivo angolano. Francisco Duarte destacou que cerca de 30 empresas portuguesas dos sectores das Telecomunicações, Energia, Construção Civil, Indústria, Agro-indústria, Engenha- ria e Prestação de Serviços estão presentes na 37ª edição da Feira Internacional de Luanda. Apontou que as empresas portuguesas almejam, também, assumir o papel de "maiores parceiras de Angola”, através da criação de empregos e na produção de alimentos, essenciais para o crescimento económico.
"É necessário que exista uma relação muito forte entre Angola e Portugal, em termos de contactos institucionais, mas também nos investimentos em áreas como o comércio e negócio, que são como o sangue nas veias, da diversificação da economia”, disse.
De acordo com o diplomata português, a presença de empresas portuguesas na Filda visa relançar novas oportunidades de investimento no mercado de Angola.Na feira, apontou, existem empresas que vêm de Portugal para entrar pela primeira vez no mercado angolano, e outras que já operam há vários anos.
"Temos estado a incentivar as empresas portuguesas para investirem em Angola e como embaixador procuro dar todo o apoio para fortificar as oportunidades de negócios”, disse.