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TEXTANG II QUER SER O MOTOR DO DESENVOLVIMENTO À INDÚSTRIA DA MODA

  19 Jul 2022

TEXTANG II QUER SER O MOTOR DO DESENVOLVIMENTO À INDÚSTRIA DA MODA

A Fábrica de Tecidos de Angola (Testang II) quer ser o motor do desenvolvimento da indústria da moda em Angola, e para tal gizou um plano que passa pela oferta de novos tecidos e um novo catálogo de cores, já disponíveis no stock para potenciar o mercado.

A afirmação foi avançada a imprensa por uma fonte da área Comercial e Marketing da companhia, que afirma ter em posse, além de tecidos 100 por cento em algodão, linho puro, sem linho, e madra da Índia, e mistura de tecidos, lisos e com estampas, visando potenciar a indústria da moda.

Na informação consta que, a Textang II, que marca presença na Feira Internacional de Luanda (Filda) 2022 num espaço (stand) de 54 metros quadrados, dispõe de um novo catálogo de cores, com diversidade de tons quentes e frios e mais atractivos.

Segundo a fonte que vimos cintando, o novo conceito da companhia têxtil, agora um leque mais variado de tecidos e cores, obrigou a que fossem feitas alterações do ponto de vista produtivo.

A fonte da área Comercial e Marketing da Textang II que vimos citando revelou que a aposta da companhia, permitiu, também, a produção de tecidos mais leves, que consigam estar ajustados ao sector da moda.

"A nova dinâmica da Textang II passa por a abrir-se ao mercado com um leque de opções várias. Temos um longo caminho a percorrer, pelo que estamos engajados para conseguir chegar a um caminho de conquista da indústria têxtil e do sector da moda. Neste momento estamos a fazer o linho puro, semi-linho, fil-a-fil, madras da Índia, e a misturar tecidos, e com novas tonalidades de cores”, refere, acrescentando que apesar de a construção da fábrica ter sido feita a pensar na produção de tecidos 100 em algodão para as Forças Armadas e a Polícia Nacional, traz, agora, uma solução que permite apresentar várias opções ao cliente, com a mistura de tecidos de origens distintas, onde além dos vestuários, aposta também no sector de fardas para às Forças de Defesa e Segurança e uniformes escolares, esta última a mais recente aposta do grupo ALCALL, empresa de direito angolano que gere a fábrica de tecidos de Angola.

Afirmou que o processo de diversificação da companhia permite, actualmente abastecer o mercado escolar, o sector de Hotelaria e Turismo, o ramo Têxtil Lar, com lençóis, almofadas, colchas, toalhas de mesa, e guardanapos, e o da moda.

Avançou, por outro lado, que a acção tomada pelo grupo ALCALL demonstra a ambição que pretende, segundo a qual é possível apostar em vários sectores de actividade.

Nesse momento, o grupo está alocado em áreas de negócio, nomeadamente o da agricultura, das energias renováveis, e da indústria têxtil. No sector agrícola, tem acções em três fazendas, designadamente a Fazenda Agro-Industrial do Cuimba, no Zaire, onde se dedica à produção de ração animal, ovo e frango, Fazenda de Kizenga, em Malanje, na qual é produzida farinha de milho, e Longa, no Cuando Cubango, onde tem produção de arroz e trigo. No segmento das energias renováveis, o grupo trabalha para projectos de soluções híbridas.

Quanto ao sector têxtil, é representado pela Textang II na produção de algodão e transformação de tecido.

Em 2021 foi assinado um acordo que conduz a reactivação da produção de algodão, na região da Baixa de Cassanje, cujo relançamento da plantação deve arrancar brevemente, em parceria com o Executivo e pequenos produtores.

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