Ao todo, 64 mestres em Metodologias Específicas de Educação e Ensino receberam, esta terça-feira, em Luanda, os diplomas e vão, doravante, ajudar a melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem dos estudantes angolanos.

Dos 64 mestres, formados dentro do Plano Nacional de Formação de Quadros Docentes, numa parceria assinada entre o Governo de Angola e o de Portugal, 16 foram capacitados em Metodologia de Ensino Pré-escolar, pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), da Huíla, 29 em Formação Primária, na Universidade de Benguela, e 19 em Língua Portuguesa no Ensino Secundário, pelo ISCED de Luanda.

A ministra da Educação, Luísa Grilo, disse que a iniciativa é mais um passo na formação de professores de qualidade em Angola. "O desenvolvimento de escolas de qualidade, que garantam um ciclo de educação e ensino capacitado, depende, em boa parte, da qualidade e do desempenho dos profissionais colocados ao serviço”.

A qualidade da formação de professores, referiu, é condição fundamental para a melhoria da aprendizagem.

Para a materialização deste propósito, defende, é essencial ter quadros angolanos qualificados nas instituições do ensino superior pedagógico do país. "Queremos professores com formação exigente, para ter uma educação e ensino de qualidade, no qual todos possamos nos rever”.

Os formados, avançou, oriundos das províncias da Huíla, Namibe, Benguela, Malanje, Cuanza-Norte, Bengo e Luanda, vão ser distribuídos e geridos com base nas necessidades de cada uma das instituições formadoras de origem.

Orgulho

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, disse que a formação destes novos quadros é um motivo de orgulho, por ser das premissas do Executivo, inscritas no Programa de Formação e Gestão do Pessoal Docente.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, considerou o curso de mestrado um passo importante, pelo facto de a educação ser uma das principais "bandeiras” do Executivo angolano.

O embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte, reiterou o apoio a Angola na área da Educação, ensino superior e a formação profissional, sendo uma das grandes apostas da cooperação portuguesa. "O programa estratégico de cooperação entre os dois países, para o período de 2018 a 2022, incluiu um apoio financeiro de três milhões e 500 mil euros ao sector da Educação”, destacou.