A caminhar em ritmo rápido desde que foi reprivatizada em 2021, a fábrica têxtil Textang II ambiciona conquistar o mercado angolano com tecidos nacionais e espera alcançar uma facturação de 30 milhões de euros já no próximo ano.
Para tal, terão de ser cumpridas algumas condições, como explicou o presidente executivo da Alcaal, Jorge do Amaralo, do grupo argentino que tomou conta da fábrica no âmbito do Programa de Privatizações do Executivo, através de um contrato de gestão com a empresa Investimentos e Participações (IEP).
"Ainda estamos muito longe de atingir a capacidade máxima de produção da fábrica", admite o presidente executivo da Alcaal.
A fábrica produz actualmente mais de 50 mil metros de tecido/mês, mas pode produzir até 800 mil metros de tecido/mês, uma meta que Jorge do Amaral espera concretizar já no próximo ano, duplicando o número de trabalhadores, dos actuais 250 para 500 trabalhadores, e passando a funcionar 24 horas por dia, divididas em três turnos.
O objetivo é chegar aos 10 milhões de metros de tecido produzidos em 2023, sublinha, durante uma visita à fábrica da Textang II, no Cazenga, em Luanda.