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ANGOLA DEFENDE FINANCIAMENTO PARA ENFRENTAR DESAFIOS  DO CLIMA

  07 Nov 2022

ANGOLA DEFENDE FINANCIAMENTO PARA ENFRENTAR DESAFIOS DO CLIMA

Angola apoia a posição da União Africana em relação ao financiamento acordado nas cimeiras anteriores sobre as mudanças climáticas, considerando ser o continente que menos polui, apesar de ser o que mais sofre as consequências das alterações.

De acordo com a Vice-Presidente da República, Esperança Costa, que representa o Chefe de Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que iniciou este domingo, em Sharm El-Sheik, Egipto, África sofre com inundações, secas severas, deslocações forçadas de populações, entre outros graves males que afectam milhares de famílias.

Falando à imprensa depois de uma audiência com o Presidente do Quénia, William Ruto, à margem da COP27, que decorre no Egipto, Esperança da Costa considerou que a presente cimeira é praticamente dedicada a África, continente que está determinado a mostrar a sua liderança na acção climática, dando as contribuições para, de forma global, enfrentar as alterações em curso.

A Vice-Presidente da República de Angola corrobora com a afirmação do estadista queniano, chamando a atenção dos países desenvolvidos para o cumprimento das promessas e mensagens a serem assumidas no evento, reiterando para isso a posição da União Africana em relação ao financiamento acordado nas anteriores cimeiras.

De acordo com Esperança da Costa, a realização da COP27 no Egipto vai, de modo especial, transmitir esperança para todos os africanos, cuja oportunidade é fazer e mostrar uma única visão e voz, assentes na unidade.

Esta Conferência, em Sharm El-Sheik disse a Vice-Presidente da República, é "um aproximar das posições quer para África como também para os demais continentes, onde os objectivos sobre as alterações climáticas preconizados devem ser alcançados”.

A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas apela aos países a implementarem de forma efectiva os acordos de Paris, nomeadamente, limitar o aumento da temperatura global acima dos 1,5 graus Celsius, melhorar a qualidade dos desembolsos e dos mecanismos de financiamento, especialmente, para os mais pobres.

É também compromisso da COP27 intensificar os esforços para implementar medidas para a adaptação, assegurar financiamento para danos e perdas, bem como aplicar as regras do Livro de Paris para responsabilizar os países e actores não estatais.

A cidade egípcia de Sharm El-Sheik continua a receber líderes mundiais e de organizações não-governamentais.

Durante a COP27, as autoridades angolanas irão reafirmar a preocupação com as alterações climáticas, um dos maiores desafios que a Humanidade enfrenta, pelo conjunto de efeitos que este fenómeno tem provocado.

De entre os temas candentes a defender por Angola na COP27, destaca-se o financiamento de alguns projectos voltados ao Ambiente, destinados a mitigar os efeitos das alterações climáticas.

Angola vai apresentar o projecto Carbono Azul, que está a ser gizado pela Associação Otchiva, com apoio da Sonangol e da Total Energies, de Centrais Fotovoltaicas, as chamadas energias limpas, por parte dos ministérios da Energia e Águas e dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, bem como o de Hidrogénio Verde.

Estes projectos serão apresentados no Stand da Bacia do Congo, que conta ainda com o Projecto Fundo Azul.

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