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SIONA CASIMIRO REPOUSA NO CEMITÉIRO DO BENFICA

  02 Mar 2023

SIONA CASIMIRO REPOUSA NO CEMITÉIRO DO BENFICA

Num ambiente de dor e consternação, familiares, amigos e colegas acompanharam, quarta-feira, o funeral do jornalista Siona Casimiro, no Cemitério do Benfica, em Luanda.

Na hora do adeus, foram enaltecidas as qualidades profissionais do malogrado, cujo percurso, como jornalista e docente universitário, ficou marcado pela honestidade, transmissão de valores, gosto pela imprensa e dedicação à família.

No elogio fúnebre, o jornalista Reginaldo Silva disse que Siona Casimiro deu o seu contributo a nível nacional e internacional na denúncia das violações recorrentes à liberdade de imprensa e na busca dos melhores caminhos para o jornalismo angolano. "Rendemos hoje homenagem a esse homem de voz branda, respeitado pelos calos da idade, usados como força na esperança e no surgimento da autorregulação do jornalismo angolano e, mais recentemente, da carteira profissional”, disse Honorato Silva, quando lia a mensagem do Sindicato dos Jornalistas Angolanos.

Honorato Silva acrescentou que Siona Casimiro, como construtor de sonhos, através do verbo, pediu sempre aos jovens eleitos pela classe para não fraquejarem, certo de que maior é a glória da árdua batalha.

Para o jornalista Ismael Mateus, Siona Casimiro era uma pessoa extremamente rigorosa, defensora da ética e da deontologia profissional.

Avelino Miguel, colega e amigo, com os olhos cheios de lágrimas, disse que Siona Casimiro foi um jornalista exemplar que inspirou muitos jovens e deixou um legado importante para os jornalistas angolanos.

O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido, durante a leitura do elogio fúnebre, disse que Siona Casimiro foi um pilar que fez parte do selecto grupo de jornalistas que, em 1992, constitui o Sindicato dos Jornalistas Angolanos, permitindo sacrifícios e sacrificando a carreira e privilégios em nome da defesa da liberdade de imprensa.

"Para nós, Siona Casimiro não partiu, os seus ensinamentos continuarão connosco”, disse o secretário-geral do Sindicato dos Jornalista Angola.

Siona Casimiro, que faria 78 anos em Maio, faleceu no passado dia 9, em Paris, França, por doença.

Começou a carreira no exílio, na República Democrática do Congo, há mais de 40 anos. Foi o primeiro director do Centro de Imprensa Aníbal de Melo e deixa oito filhos e sete netos.

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