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PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA ALTERAÇÕES CLIMATICAS UM DOS MAIORES DESAFIOS DA HUMANIDADE

  19 Nov 2021

PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA ALTERAÇÕES CLIMATICAS UM DOS MAIORES DESAFIOS DA HUMANIDADE
PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA ALTERAÇÕES CLIMATICAS UM DOS MAIORES DESAFIOS DA HUMANIDADE No seu discurso na 26ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26), o Presidente da República sublinhou que o país abraçou a causa da protecção e repovoamento dos mangais através de uma campanha nacional de replantação de mudas de mangue ao longo da extensa orla marítima. Segundo João Lourenço, privilegiou-se a produção e consumo de energia limpa proveniente das barragens hidroeléctricas existentes e de outras por construir, assim como nas fontes renováveis de energia, com destaque para projectos de produção de energia fotovoltaica com parques solares que vão reduzir o consumo de combustíveis fósseis na produção de energia eléctrica. "Actualmente, a matriz energética nacional já incorpora 62% de fontes não poluentes de energia, ambicionando chegar a 70% em 2025. Acabamos de firmar em Washington DC com o ICCF- Fundo Internacional de Conservação, um convénio para a conservação dos parques do Luengue-Luiana e Mavinga, para a protecção da vida selvagem animal e vegetal e desenvolvimento do turismo internacional sustentado”, informou. Referiu também que se aprovou a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2021-2035, almejando alcançar os objectivos preconizados no Acordo de Paris. "O meu Governo aprovou mais recentemente um importante pacote legislativo ambiental, instrumentos que serão determinantes na luta contra as alterações climáticas”, reforçou. João Lourenço destacou que "Angola está alinhada com os consensos internacionais do desenvolvimento sustentável, incluindo o África – 2063, em consonância com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, por isso "definiu a sua contribuição concretizada na redução da intensidade de carbono na produção de energia eléctrica num horizonte até 2025 e acções complementares no domínio da gestão sustentável das florestas, transportes e agricultura”. O estadista observou que foram igualmente identificadas acções de adaptação relacionadas com a melhoria da resiliência climática das comunidades e a protecção de investimentos sociais e económicos, razão pela qual reiterou a "firme vontade e determinação de Angola continuar comprometida com a acção climática e com a adopção de um modelo de desenvolvimento de baixo carbono”.
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