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HOSPITAIS PÚBLICOS VOLTAM A FUNCIONAR EM PLENO

  20 Dec 2021

HOSPITAIS PÚBLICOS VOLTAM A FUNCIONAR EM PLENO

Os hospitais públicos voltam esta segunda-feira à normalidade, após a suspensão, sábado, da greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA), no passado dia 6.

Segundo o presidente do sindicato, Adriano Manuel, o levantamento da greve resulta do acordo obtido com o Governo na reunião da passada sexta-feira, na presença dos ministérios da Saúde (MINSA) e da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social (MAPTESS).

Durante a assembleia, os profissionais concordaram com os 90 dias propostos pelo MINSA para se rever o enquadramento dos médicos, saindo do regime remuneratório normal para o especial.

Os médicos das unidades sanitárias públicas reivindicam o reajuste salarial, o pagamento de subsídios, melhores condições laborais, enquadramento de mais profissionais, entre outras exigências.

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reafirmou a aposta no diálogo aberto e permanente com o Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA), a fim de se resolver os problemas da classe.

Sílvia Lutucuta disse que vão continuar a trabalhar na melhoria das condições a nível geral, olhando para questões estratégicas, como garantia da segurança no trabalho, contínuo processo de formação, promovendo a competência e uma prestação de serviço diferenciado.

A ministra salientou que os resultados das negociações foram bons e que trabalharam num ambiente saudável, mediado pelos ministérios da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social e das Finanças, em abordagem profunda de todos os pontos do caderno reivindicativo.

Numa ronda efectuada ontem, a nossa equipa de reportagem constatou que nos hospitais Pediátrico, Josina Machel e Américo Boavida o atendimento, principalmente nos bancos de urgência, era feito sem sobressaltos.

A mãe do pequeno Gervásio Costa, de três anos, disse que nos dias de greve se notou uma pequena morosidade no atendimento nas emergências. Quanto aos doentes internados referiu que os enfermeiros, apenas, tiveram a missão de dar continuidade à medicação.

Acrescentou que está internada há nove dias e notou que na ausência dos médicos o atendimento é lento, visto que os enfermeiros são mais dinâmicos com a presença dos médicos.

Disse que os internados temiam que houvesse uma emergência que necessitasse a presença de um médico, mas, felizmente, nada aconteceu durante a greve.

Margareta Teixeira, 33 anos, que se encontra internada no Hospital Pediátrico, diz apoiar a causa dos médicos, que, refere, estão a discutir um direito que lhes é devido. "Todas as classes, entre políticas e pobres, puderam sentir que o médico é importante na sociedade e tem de ser valorizado".

تشاندينهو