O Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, destaca a importância da educação ambiental dos cidadãos no país, com vista á melhoria do bem estar social das comunidades, a preservação da vida e a garantia da sobrevivência da espécie humana.
O ministro que falava segunda-feira durante o encerramento da Semana Nacional do Ambiente, que se assinala a 31 de Janeiro, este ano sob o lema: "Fortalecer a Acção Ambiental para o alcance dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável", juntou vários especialistas do sector no Memorial Agostinho Neto, em Luanda.
O governante ressaltou, igualmente, a necessidade da potencialização das pessoas por meio da melhoria das condições de educação, saúde, habitação, meio ambiente e alimentação, assegurando que os frutos do desenvolvimento económico sejam traduzidos em ganhos para as populações.
Filipe Zau sublinhou, ainda, ser crucial educar o cidadão com o objectivo de tirar partido da forma mais correcta de utilização do meio ambiente e dos recursos disponíveis, evitando mortes desnecessárias, bem como prolongar a sua qualidade de vida e promover o estatuto de efectiva cidadania económica.
"É preciso educar o cidadão para a solidariedade, pois, sem este pressuposto, cria-se terreno fértil para a emergência de conflitos sociais, onde se gastam enormes quantidades de recursos para problemas evitáveis", lembrou.
Segundo o ministro, o fenómeno da planetarização da economia veio mostrar que actualmente a solidariedade transcende a dimensão do dever moral, voluntariamente assumido por alguns como imperativo da sobrevivência humana.
Para Filipe Zau, as mutações sociais e ambientais ocorridas de forma acelerada, nos últimos anos, leva a que seja importante a orientação ampla em prol da sustentabilidade ambiental, não apenas em Angola, mas também no mundo.
Na ocasião, o ministro considerou que o crescimento de um país corresponde ao aumento quantitativo de bens e serviços que, por sua vez, proporciona uma evolução estrutural, resultante da transformação das proporções e das relações no sistema produtivo.
O titular da pasta do Cultura, Turismo e Ambiente apontou, também, a degradação ambiental, como uma das principais causas de inviabilização do crescimento económico, que conduz a um número cada vez maior de pessoas em situação de pobreza, xenofobia, preconceito racial, distanciamento entres países industrializados e em desenvolvimento, sistema de educação ineficiente e a inexistência de uma adequada e abrangente formação profissionalização no sector.
"Estas questões que não devem ser subestimadas, nem ignoradas, porque a médio e longo prazo podem afectar a sobrevivência de qualquer espécie", considerou. Reiterou o compromisso do Governo em continuar alinhado às acções climáticas e com a adopção de um modelo de desenvolvimento de baixo carbono.
Filipe Zau lembrou que nesta data, em 1976, o primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto referiu que "o homem é parte da vida, não é o todo. E o seu próprio equilíbrio, depende do equilíbrio do todo”, o ministro fez, também, a deposição de uma coroa de flores ao busco do primeiro Presidente de Angola e a plantação de uma árvore.
Estiveram presentes no evento organizações da sociedade civil ligadas ao ambiente, secretários de Estado para o ambiente e para o Turismo, directores nacionais e provinciais, tendo também contado com a outorga de certificados de mérito à ambientalistas e associações que trabalham em prol de causas ambientais em Angola.