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RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS EM 16,2 MIL MILHÕES DE DÓLARES

  08 Feb 2022

RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS EM 16,2 MIL MILHÕES DE DÓLARES

As Reservas Internacionais Brutas do país, que medem os recursos existentes em dinheiro, ouro e outras ma-térias-primas aceites como garantia internacional, iniciaram, esta semana, num patamar de 16,2 mil mi-lhões de dólares.

De acordo com a tabela de evolução semanal do Banco Nacional de Angola, disponibilizada no seu sitio na Internet, as Reservas Internacionais Líquidas estão estimadas em 10,6 mil milhões de dólares e chegam, ao menos, em caso extremo para garantir mais de 10 meses de importação ininterrupta.

Quando comparado aos 15,5 mil milhões de Reservas Brutas e 9,8 mil milhões de dólares das Reservas Internacionais Líquidas, o "stock" do país registou uma subida de cerca de mil milhões de dólares.

É ao menos, de acordo com analistas, expectativa que estes indicadores continuem a mostrar alta significativa, considerando os actuais preços do barril de petróleo nos mercados internacionais.

Petróleo está 93 dólares

O barril de petróleo Brent, referência às exportações angolanas, abriu, ontem, a sessão de negociações em Londres nos 92,7 dólares, abaixo dos 93,2 dólares com que fechou a sessão de sexta-feira.

Contudo, segundo a notas da Investing.com, relativamente as variações diárias, por volta do meio dia (hora de Angola), o barril estava a ser vendido por 93,03 dólares, mas chegou antes aos 93,99 dólares, apenas um ponto percentual para bater os 94 dólares, preço que quebrava também o recorde de Setembro de 2014.

Previsões de Wall Street

O índice do Medo e Ganância mede o sentimento do investidor em acções, títulos e criptomoedas numa escala de 0 a 100, onde 0 é o estado de medo extremo que causa pressão extrema de venda, enquanto 100 sugere compra extrema ou ganância extrema.

No entanto, entre as "commodities", as restrições de oferta e a geopolítica podem causar medo e ganância misturados, no sentido de que o medo de que algo seja escasso possa deixar os investidores extremamente gananciosos na compra - como acontece agora com o petróleo.

O rali descontrolado do petróleo nos últimos dois meses teve tudo a favor, da geopolítica à política de fornecimento. A única coisa que faltou foi uma crise meteorológica real. Isso foi compensado na semana passada com receios de congelamento no Texas, jogando o mercado com firmeza para acima dos 90 dólares, com base na ideia de que a bacia de petróleo e gás do Permiano poderia congelar-se novamente, como no ano passado.

O petróleo WTI, referência de preço nos EUA, bem como o homólogo do Reino Unido, o Brent, tiveram a sétima semana se-guida de rali, rumo à previsão dos bancos de Wall Street de 100 dólares por barril. Na verdade, esse preço-alvo foi definido bem antes da crise entre a Rússia e a Ucrânia, dos aumentos de produção sem convicção da OPEP+ e da nevasca ártica que afectou grande parte dos EUA no início da semana passada, incluindo o Texas, que normalmente é o quarto estado mais quente dos EUA fora do inverno.

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