Fin Adviser

Todas Notícias > PRESSUPOSTOS LEGAIS DÃO CONFIANÇA AOS INVESTIDORES

PRESSUPOSTOS LEGAIS  DÃO  CONFIANÇA AOS INVESTIDORES

  14 Feb 2022

PRESSUPOSTOS LEGAIS DÃO CONFIANÇA AOS INVESTIDORES

A diplomacia económica do Governo angolano, a melhoria do relacionamento com as instituições internacionais e a criação de pressupostos legais tendentes à melhoria do ambiente de negócios permitiram que Angola tivesse, hoje, uma imagem que transmite confiança aos investidores estrangeiros, afirmou o ministro da Indústria e Comércio.

Victor Fernandes, que falava na primeira edição do "CaféCIPRA”, um debate promovido pelo Centro de Im-prensa da Presidência da República de Angola, disse que a diplomacia económica é uma missão de cada cidadão que tiver contacto com entidades ou instituições susceptíveis de trazer investimentos ou comprar os produtos angolanos, pois "Angola é um país que está aberto ao mundo”.

Victor Fernandes recordou que, desde o início do actual mandato, o Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço, defendeu a necessidade de alteração estrutural da nossa economia, o que significa que as bases económicas do país devem ser mais produtivas no sector não petrolífero.

"Para tornarmos a nossa economia na base real é preciso olharmos para aquilo que são as nossas vantagens comparativas e utilizarmos os mecanismos com a diplomacia económica, para que (os investidores) venham ao nosso país ajudarem-nos a desenvolver esta outra parte da economia”, disse.

Este exercício, referiu, tem sido feito, quer a nível de participação em organismos internacionais, quer, principalmente, na atracção de entes privados e estatais, em parcerias público-privadas, relacionamento com as câmaras de comércio e pelos empresários, que devem ser os principais actores da diplomacia económica.

"Somos um país que dispõe de vantagens comparativas como água, terra, recursos minerais, população jovem, mas devemos saber que não estamos sozinhos, pois vivemos num mundo em que hoje em dia é marcado pela concorrência global”, alertou. "Não temos como concorrentes apenas os nossos vizinhos, mas o mundo inteiro, de modo que quem tiver capacidade financeira na tomada de decisão para investir olha para todos os países”, disse.

Neste contexto, para o ministro, todos os angolanos, sejam membros do Executivo, sejam actores ou operadores privados e a sociedade civil, têm esta responsabilidade de divulgar o que temos de melhor. "Sempre que nos deslocarmos para algum lugar em actividades devemos dar nota de que vale a pena investir, colocar em Angola as suas capacidade”, defendeu Victor Fernandes, ao referir-se à diplomacia económica.

O ministro da Indústria e Comércio recordou que, há dois anos, os representantes do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) consideravam ser muito difícil fazer investimentos em Angola, devido à falta de interlocutores, mas, no último encontro com o seu representante em Angola, o discurso já foi diferente.

"Para o Banco Africano de Desenvolvimento, Angola já começa a ser vista como um destino de investimentos, particularmente a nível do agronegócio, o que significa que alguma coisa boa está a ser feita na diplomacia económica, na atracção de investimentos”, notou. Victor Fernandes sublinhou, entretanto, que o resultado não se mede em um ou dois anos, pois "é uma corrida de fundo, se quisermos fazer um paralelismo com o atletismo”.

تشاندينهو