A Unidade de Negócio de Gás e Energias Renováveis da Sonangol fez saber, esta terça-feira, através de um comunicado, que há disponibilidade de gás para atender à demanda do mercado nacional.
Conforme explica na nota, esta informação vem à propósito do registo de um aumento verificado, a semana passada, na procura do referido produto.
Diante do referido cenário, a Unidade de Negócio de Gás e Energias Renováveis garante ter a situação controlada, tendo reforçado as operações de enchimento e distribuição. Esta opção visou assegurar as quantidades suficientes para a reposição da normalidade.
Conforme explica, do ponto de vista operacional, foi feita a interligação de uma nova unidade de armazenagem ao sistema de produção, sem a necessidade de interrupção da produção, dada a disponibilidade dos reservatórios intermédios e o recurso ao gás proveniente da Refinaria de Luanda.
Face às pressões sentidas, a Unidade de Gás apela à calma e recomenda à população a não aderir à compra a preços especulativos, muito menos em revendedores não licenciados para a devida comercialização de gás butano.
Procura continua
Apesar da comunicação da Unidade de negócios da Sonangol, responsável pela gestão da área do gás, pelas ruas da cidade de Luanda a procura por gás de cozinha continua bastante alta, tendo o preço chegado aos três mil kwanzas.
Nos revendedores oficiais, o preço estampado mantém-se 1.300 kwanzas e os que fazem entrega pela capital cobram mais 500 kwanzas, totalizando 1.800 kwanzas.
Os populares reclamam da eventual escassez, pedindo da Sonangol uma resposta imediata.