Embaixada da França em Angola, em parceria com a multinacional Total Energies, promoveu encontro em Luanda com a presença de dezassete empresas francesas prestadoras de serviços ao sector Petrolífero.
O Executivo vai continuar a desenvolver acções estratégicas que visam criar um ambiente favorável de negócios, para a captação de novos investimentos no sector Petrolífero,aumentar as reservas de petróleo e reduzir a baixa produção do país, disse, on-tem, em Luanda, o secretário de Estado para Petróleo e Gás, José Barroso.
O governante, que discursou num encontro sobre parceria de negócios entre empresas nacionais (públicas e privadas) e francesas, prestadoras de serviços ao sector Petrolífero, denominado "Business Expedition Oil and Gas An-gola”, sublinhou que a meta do Governo é promover e apoiar os projectos de monetização do Gás Natural e fortalecer a posição da Sonangol no "upstreams”, com o objectivo de aumentar a quota nacional de produção de dois para 10 por cento até 2027.
Segundo José Barroso, o Executivo tem como meta desenvolver acções que visam optimizar e fomentar a produção de produtos refinados de petróleo, para o aumento da capacidade de armazenagem e da cadeia de distribuição, comercialização de combustíveis e lubrificantes, de modo a tornar o país auto-suficiente.
Promovido pela Embaixada da França em Angola, em parceria com a Total Energies, o encontro contou com a presença de 17 empresas francesas prestadoras de serviços no sector petrolífero e permitiu que essas empresas percebessem e tomassem contacto com as oportunidades de negócio no sector Petrolífero angolano, ao mes-mo tempo que o evento procurou promover parcerias entre empresas angolanas e francesas, além de projectar investidores de Angola em França, promover a atractividade e a imagem económica da França, das suas em-presas, dos seus negócios e das diversas áreas de actuação na indústria petrolífera.
Facilidades de investimento
Para o secretário de Estado para Petróleo e Gás, com a entrada em vigor do Decreto Presidencial 290/17, de 13 de Outubro, em 2018, o Executivo impulsionou as reformas no sector Petrolífero, que já possibilitaram a criação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), como concessionária e reguladora da actividade petrolífera, do Instituto Reguladora dos Derivados do Petróleo (IRD), como órgão regulador dos segmentos petrolíferos, além da reestruturação da Sonangol, com a finalidade manter uma actividade exclusiva de prospecção, exploração e produção de petróleo e gás natural.
Apontou que as reformas implementadas pelo Executivo no sector Petrolífero visam elevar os níveis de prospec-ção e produção de petróleos, depois de se ter verificado, a partir de 2016, uma baixa na exploração, o que afugentou os investidores estrangeiros. No quadro do programa de dinamização da actividade petrolífera e de alavancar a economia nacional, o Executivo aprovou vários instrumentos legais, que permitem as empresas estrangeiras investirem, com interesse maior, no país, adiantou.
Na sequência das reformas, prosseguiu "foram promovidas iniciativas para o relançamento da actividade de exploração petrolífera, melhoria da eficiência operacional e optimização de custos, bem como para o fomento do conteúdo local, que permitiu a implementação da estratégia de exploração de hidrocarbonetos 2020/2025, que visa impulsionar e intensificar a actividade de exploração, e de implementação da estratégia de atribuição de concessões petrolíferas 2019/2025, vi-sando a licitação de mais de 50 blocos até 2027”.
José Barroso afirmou que, no quadro das reformas que decorrem no Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a Agência Nacional de Petróleo e Gás adjudicou, em 2019, seis blocos do offshore da Bacia do Namibe e um bloco da Bacia de Benguela.