Uma delegação angolana chefiada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, assinou, no Dubai, um acordo, para a materialização de investimentos no país, com a empresa DAMAC Properties, no prosseguimento da promessa feita ao Chefe de Estado, João Loureço, em Março deste ano, em Luanda, durante uma audiência com o seu proprietário, Huassain Sajwani.
A DAMAC Properties tem um portfólio vasto, que inclui investimentos comerciais e residenciais na Arábia Saudita, Líbano, Jordânia e Reino Unido. No Dubai, os seus projectos incluem DAMAC Towers, Ghalia Constella, AKOYA by DAMAC e AKOYA Oxygen, sendo que o projecto notável do grupo é o DAMAC Hills, uma comunidade de golfe premium que oferece moradias, vilas e apartamentos, bem como uma variedade de comodidades e instalações de classe mundial.
As duas partes assinaram um Memorando de Entendimento (MOU), que consiste na manifestação de interesse para o início de actividades exploratórias, a fim de encontrar oportunidades de investimentos em várias áreas a conceder pelo Estado angolano, com destaque para a construção de alto padrão, zonas residenciais, hotéis, escritórios, campos de golfe e outros interesses, segundo a nota da Embaixada de Angola em Abu Dhabi chegada à nossa redacção.
Na ocasião, a empresa apresentou, no sábado, à delegação angolana, um modelo de projectos residenciais, que inclui outros aspectos, especificamente direccionado ao país. O acordo, por Angola, foi assinado pelo Presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento e Promoção das Exportações (AIPEX), Henriques da Silva, e pela empresa Emirati, pelo director, Shawki Sajwani, na presença do ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, e do presidente da DAMAC Properties, Hussain Sajwani. O empresário bilionário de 69 anos, confessou, na altura, ter escolhido Angola para acolher o reputado investimento, "por ser um país muito proeminente a nível da África Austral e Central, mas, também, por ter uma liderança bastante visionária". "Angola é um país que se preze, por isso queremos fazer, aqui, negócios em primeira classe e de alta instância, aflorou, na altura, o empresário.
Entretanto, antes da assinatura do MOU, a delegação angolana, chefiada pelo ministro de Estado Adão de Almeida, visitou a maior parte dos referidos projectos concentrados no Dubai.