O Presidente da República, João Lourenço, voltou a receber, quarta-feira, no Palácio Presidencial, à Cidade Alta, os líderes das principais forças sindicais do país, nomeadamente, José Laurindo, da UNTA-CS, Francisco Jacinto Gaspar, da CGSILA, e Cléofas Venâncio, da FSA-CS, com quem abordou assuntos ligados à vida dos trabalhadores.
À saída, os líderes sindicais revelaram à imprensa que fizeram chegar ao Presidente um memorando conjunto, contendo as principais preocupações que apoquentam os trabalhadores.
Sobre este assunto, José Laurindo referiu que o memorando se resume na vida sócio-laboral dos trabalhadores, não deixando de parte a questão salarial. "Os salários, hoje, perderam o poder de compra, mas por razões que todos nós, como cidadãos e patriotas, conhecemos", frisou.
Por seu lado, Francisco Jacinto Gaspar elogiou a abertura que o Presidente mantém com as forças sindicais do país, ouvindo as preocupações. "Sendo a segunda vez que nos recebem, não deixamos de realçar a importância e relevância, porque permite-nos, enquanto defensores da classe dos trabalhadores no país, colocar as preocupações", realçou.
Cléofas Venâncio enalteceu o Executivo pela aprovação da proposta da Lei Geral de Trabalho, ressaltando que o diploma "veio pôr fim à aberração que se registava em relação aos trabalhadores”.
No discurso de investidura, o Presidente referiu que nenhuma governação será bem sucedida sem o diálogo aberto com as diferentes forças sociais, tendo, por isso, assegurado que manteria uma maior aproximação aos sindicatos e às ordens profissionais, às organizações não-governamentais e a alguns grupos de pressão, enquanto parceiros do Executivo.
"Todas estas forças vivas de Angola têm de ser chamadas a contribuir para a concepção e execução das políticas públicas que a Assembleia Nacional e o Executivo venham a aprovar", ressaltou, na altura.