O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, afirmou, este domingo, que a rádio deve servir como meio de propagação e preservação da cultura e identidade nacionais.

Ao falar no lançamento da Rádio Cultura de Angola, do grupo Rádio Nacional de Angola (RNA), Manuel Homem referiu que o papel da rádio é abrangente, por ser um dos meios de comunicação que chega até às zonas mais distantes dos centros urbanos.

Consciente que a rádio é um meio de propagação e divulgação da cultura, o ministro garantiu que este novo projecto editorial vai privilegiar as expressões artísticas nacionais, estimular a investigação, valorizar o património e trabalhar na sensibilização da cultura de paz.

Segundo o ministro, o lançamento da Rádio Cultura de Angola é a demonstração de que os valores da identidade cultural terão um canal próprio para serem discutidos, analisados e noticiados permanentemente. "Pretendemos que o projecto aborde, sobretudo, os aspectos da nossa cultura que contribuem para a unidade nacional, reconciliação e a pacificação dos espíritos", disse.

O presidente do Conselho de Administração da RNA, Pedro Cabral, sublinhou que, com o lançamento de um canal de especialidade dedicado à cultura nas mais variadas dimensões, a Rádio Nacional de Angola mostra que os ideais que norteiam o serviço público da estação se mantêm "bem vivos”.

Pedro Cabral explicou que a Rádio Cultura de Angola vai abordar a diversidade cultural do país, desde os usos, hábitos e costumes, às diferentes manifestações artísticas, nas 24 horas de emissão. "Nas 24 horas de emissão diária vão ver reflectidos os movimentos culturais espalhados por Angola. Os artistas, os críticos e todos aqueles que contribuem para o enriquecimento do nosso mosaico cultural encontrarão nesta rádio um suporte para a divulgação das suas obras e ideias”, disse.

A Rádio Cultura de Angola, que passou a emitir desde ontem na frequência 96.5 FM, que era da Rádio FM, tem espaços para a literatura, dança, artes plásticas, cinema e audiovisual, humor, teatro, moda, música folclórica e de recolha dos povos de Angola, para além da música internacional moderna e clássica.